Afeto, respeito, inclusão e disciplina. Para muitos, essas são as verdadeiras ferramentas de transformação na vida de qualquer pessoa, em especial crianças e adolescentes, que sonham e lutam para construir um futuro melhor. E quando tudo isso é feito a partir da construção de relações, ou seja, da compreensão de que não estamos sozinhos e que a história de cada um faz a diferença na sociedade, percebemos o quanto vale a pena acreditar em um mundo mais justo e cheio de oportunidades, para todos!
E foi justamente com essa ideia que surgiu em 2012, o Instituto Beatriz e Lauro Fiuza, iniciativa que busca formar seres humanos conscientes, capazes de conduzir as próprias vidas por meio da produção de conhecimento e da ampliação de suas possibilidades. Assim, o IBLF oferece formação de excelência em música e karatê para crianças e adolescentes, estimulando a produção de conhecimento, e, principalmente, autoconfiança, como faz questão de ressaltar Bia Fiuza, diretora executiva do Instituto.
“O IBLF nasceu da vontade da gente buscar formas de investir na cidade, de trabalhar com a educação em prol do desenvolvimento humano dentro de Fortaleza. Entendemos que a arte, a cultura e o esporte têm a força de ultrapassar as barreiras econômicas e sociais, a partir da criação de espaços que valorizem o exercício da cidadania”, explica.
Esporte e arte
O Instituto atua sob três pilares que funcionam simultaneamente: Programa de Música Jacques Klein, que tem a coordenação do Maestro Arley França; Programa Bushi No Te, que visa associar a prática do karatê à valores como autonomia, inclusão social e cidadania; e Programa Envolver, que dá apoio a todos os 500 alunos do instituto e às suas famílias por meio de atividades coletivas.
O olhar, o sorriso e a confiança desses jovens em relação aos desafios enfrentados diariamente, seja no esporte, na música ou na vida, são a prova de que o trabalho desenvolvido pelo IBLF faz toda a diferença. “Aqui eu vejo um futuro. Eu treino, mas quero também levar os ensinamentos do karatê para além do tatame”, diz a aluna Juliana Alves, de 18 anos. E foi com esse mesmo pensamento que Alexandre Rosa, ex-aluno e hoje professor do Programa Bushi No Te, seguiu o seu caminho. “É muito gratificante repassar o que aprendi aos meus alunos e de estar colhendo novos frutos, já que temos atletas daqui que são campeões brasileiros e estaduais”, afirma ele, repleto de orgulho.
Música para a vida
O mesmo vale para os alunos das demais atividades desenvolvidas pelo IBLF, como o próprio Programa de Música Jacques Klein, em que as crianças e os adolescentes têm a oportunidade de aprender a tocar instrumentos como violino, viola, violoncelo, contrabaixo, piano, violão, além das aulas de canto. Tanto que, em dezembro de 2016, o Instituto promoveu o primeiro grande concerto entre os jovens músicos no Cineteatro São Luiz, como forma de prestigiá-los e para mostrar aos amigos, familiares e o público em geral o talento e a força de vontade desses jovens tão cheios de amor pelo que fazem.
E é com esse amor que o IBLF traz para esses jovens uma oportunidade de descobrirem que existem, sim, possibilidades, incentivo e valorizando suas potencialidades. “É muito cruel você olhar para as crianças e os adolescentes e criticá-los pela ausência de um caminho a ser trilhado. Muitos não acreditam que podem construir uma vida para si, mas nós sabemos que é possível. Nós acreditamos”, reforça Bia Fiuza.
Entre em contato com o IBLF e saiba como ajudar:
www.facebook.com/InstitutoBeatrizeLauroFiuza
http://www.iblf.org.br/
[email protected]